Quando foi que eu aprendi?
Quando me peguei a pensar
Que sozinho venho e vou
E que tudo que carrego é nada
Que andamos todos juntos
Mas caminhamos separados
E que o que nos une, as vezes afasta
Quando finalmente percebi
Que isso não é bom ou ruim
E que a vida é mesmo assim
Jauch
1Inspirado, parcialmente, no poema (re)começo, da Lu, do blog Pecados de Annalu e no texto Observo, Logo Escrevo, da Priscila, do blog Uma Julieta Moderna.
Jauch sobre o comentário de maio 18, 2017 às 11:15 pm: Eu concordo plenamente com você, penso que o ser humano tem uma enorme dificuldade para entender que é livre (e consequentemente, responsável por todos os seus atos), daí estamos sempre procurando “servir” alguma coisa (religião, beleza, drogas, vícios em gerais), assim temos a desculpa perfeita para nos isentarmos da responsabilidade pelos nossos atos.
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Estamos sempre procurando algo, fora de nós mesmos… 🙂
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A vida é cheia de diferenças e opiniões diferentes. Algumas diferenças agradam, outras não. E devemos aprender a conviver com isso, afinal não dá pra todo mundo ser igual a você. É uma boa reflexão. Quando a ficha cai.
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A ficha tem de cair constantemente… Não é fácil… E pior, as vezes é difícil discernir o que é “apenas diferente” do que é “errado”… 😕
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Oi Jauch, como sempre você arrasou. Beijão.
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Obrigado Juliana! Por acaso eu gosto desse pequeno poema… Mas preciso aprender a ser menos impulsivo é dar mais tempo para decantar… 🙂
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Eu gosto desse poema do jeitinho que ele é. Acho que, nesse caso, a impulsividade é uma coisa muito boa. Você consegue passar para a gente o que realmente está pensando/sentindo. Ao esperar para postar pode ser que essa característica tão legal se perca por aí. Beijão, Jauch.
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Isso é verdade… E como eu sou ultra inpulsivo, vai na hora pro blog xD… hahahaha
Mas textos mais longos eu tenho tendência a “mastigar” muito mais tempo 🙂
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Fiquei sem palavras,… maravilhoso texto!
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Olá Itanamara! Que bom que gostou ^^
Esse foi daqueles textos feitos de “sopetão”, mais coração que cérebro… lol
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Esta sensação assola a geração atual que está entre os 20 anos até os 30 (Com exceção de alguns acima disso). É a famosa crise dos 20 e poucos anos, inclusive escrevi sobre ela! E é incrível como é volátil, achei que estava recuperado, mas neste por exemplo, me vejo sem amigos! kkkkkkkkkkk
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Olá Felipe! Na minha época, crise era só aos 40… haha xD Mas olha, não és o primeiro que eu ouço a dizer isso. Penso que tem relação com as expectativas, absolutamente irrealistas, que estão sendo forçadas goela abaixo dos mais “novos”… Estamos (sociedade) em movimento acelerado e isso não está fazendo nada bem…
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Você foi no ponto! Nossos pais nos criaram (me incluo nisso) com um modo diferente do deles, sempre incentivando a gente a estudar para conseguir um emprego bom e que isso era uma certeza! Sim na época deles quem tinha Faculdade era um Deus, e nos criaram assim. Quando a maioria se forma e vai frustrando-se com a não conquista de emprego ou a não valorização do trabalho com aumento salarial nego vai entrando em parafuso! Junta isso a vida corrida de hoje que muitas vezes (meu caso) nem por Whats nos falamos com nossos amigos (melhores amigos) e a vida vai correndo contta o tempo a vida passando rápido!
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Isso é o resultado de um problema de “foco”. E de convicção também. Mas os tempos mudam e ficamos com nossos “objetivos” defasados, tendo dificuldades em adaptar-se, ou de lutar para mudar as coisas…
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“E que tudo que carrego é nada” me lembra do quão pequenos somos, diante de tudo o que há no planeta e no universo. Sendo pequenos, nossos problemas podem ser olhados por meio de diversos prismas, não só o nosso.
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Sabe que inicialmente eu não tinha pensado assim? Mas que o “…tudo que carrego é nada” pode ser tão abrangente e aplicável em tantos contextos diferentes que até assusta… E certamente, é válido pensar e aceitar que nossos problemas são enormes, porque são os nossos problemas e para nós, são enormes. Mas o mundo continua rolando lá fora. E talvez isso ajude a dar uma perspectiva diferente… 🙂 Beijinhos!
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Concordo. Todos os problemas são grandes. Distrair a cabeça é bom também. Rs
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Com toda certeza! 😀 Amigos, amores, livros, passeios, música, jogos, etc. Tudo é válido. Tudo faz parte, há que ter equilíbrio 🙂
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“E tudo que carrego é nada” me faz lembrar que de fato não temos nada. Que tudo que valorizamos (casa, beleza, dinheiro, corpo, saúde) na realidade é NADA porque hoje existe e amanhã pode não existir. Abraços.
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Sabe que eu cada vez penso mais assim? Buscamos coisas para preencher um vazio… Alguns optam pela religião. Eu cada vez mais penso que é uma questão de atentar para o que é mesmo importante… 🙂
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A vida nos reserva sempre encontros e desencontros – velho clichê – porém, o mais intenso e que nos faz mergulhar em suas águas mais profundas é o encontro e desencontro dentro de nós mesmos. meu abraço, Jauch.
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Diria que talvez o único encontro real e possível é exatamente o encontro conosco… 🙂
Abraços!
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