Não é que com ele não possa
Mas como? Ele foge, escorre, desatina
Feito areia tão, tão, tão fina
Em peneira de malha muito grossa
Não é que contigo não queira
Mas não há como saber o que se passa
Na cabeça dessa velha devassa
A alimentar de achas a minha fogueira
Não é que tudo eu entenda
Então diz-me outra vez para não resistir
Nascer, sofrer e morrer foi minha prenda
Mas amanhã ninguém sabe o que há de vir
Jauch
1O vídeo, depois da poesia, é uma ideia “roubada” do Fernando, do blog ChronosFeR. Eu gostei. As vezes vou fazer isso. Deixar uma música que penso combinar, de alguma maneira, com o texto publicado. Não sempre. Só as vezes. Eu acho. Por enquanto… De qualquer modo, como fiz essa poesia ouvindo essa música em modo “repetição” (fiquei quase uma hora ouvindo e escrevendo…), achei que valia a pena compartilhar.
2A poesia foi feita por causa da Maria (pseudónimo), do blog O Que Não Falo. Mais especificamente como resposta ao texto Talvez Eu Perca Todos Os Amores Que Eu Tiver. Maria, que sendo pseudónimo não sei quem está lá, mas seja quem for, homem, mulher, nenhum dos dois. O tempo, a Vida e Todas as Certezas do Mundo é uma resposta para você. Sim, há quem leia o que escreves… 🙂
Olá!!
Jauch, Jauch, Jauch!!!
Você é minha indicação ao The Versatile Blogger Award! ◕‿-。
Quero agradecer pelos momentos de inspiração e de boas vibrações que seu blog me proporciona.
Beijos de chocolate!
Muito mais paz e sucesso.
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^^
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Uma certeza sobre o tempo: se a gente bobear, ele passa e a gente fica (velho). Gostei do poema!
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Obrigado Alan! 😀
P.S. cada vez mais sinto a passagem do tempo…
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Mas que coisa maravilhosa receber algo assim! Como poucas vezes, estou sem palavras. Muito obrigada pela resposta e o recado que quis passar. Ninguém sabe o que há de vir e essa fogueira só cresce. Não sei se isso é bom ou ruim, mas é um fato. Quando eu lembrar que não tenho coragem, lembrarei dessa resposta e verei no que dá. Talvez a sua poesia seja maior que o meu medo. Mais uma vez, obrigada! E parabéns pelo trabalho.
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Obrigado, Maria 🙂
Não é bom nem ruim. É a vida. No fundo, o fracasso e a decepção nós já temos. Por isso, mais vale arriscar. Ganha-se ou perde-se, mas pelo menos libertamo-nos. 🙂
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“No fundo, o fracasso e a decepção nós já temos” Hahahahahaha adorei. Tragicômico.
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E não é? 😉 rs
Os gregos trouxeram a comédia e a tragédia. E o pessoal, pra variar, misturou tudo… rs
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Do tempo da a incerteza, e tudo o que sei veio do mar que me habita e é dele a resistência e essa coisa que insiste em continuar mesmo sabendo que a linha do horizonte pode ser o ponto final. (Não houve roubo de idéia, eu não planejo nada, nunca sei o que vou postar – ei, já estou respondendo aos questionários a que fui nominado – e essa de pôr música junto com as fotos/textos foi algo mais casual que planejado, pois nem sempre há nos meus posts essa convergência). O meu abraço.
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Gostei 🙂 E a ideia da música é muito fixe, quando converge 🙂 Abraços!
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Muito legal Jauch, muito legal mesmo (tanto a poesia, quanto a trilha sonora).
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Obrigado Ju!!! ^^
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Sonoridade dos caras é surreal. Não sei se já assistiu esta série, procurei ao vivo a música nenhuma com qualidade, ouça essa: https://www.youtube.com/watch?v=p4zluA60hjs.
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Não conhecia Handsome Family. Gostei 🙂 Mas eu gostei mais de “Gold” https://www.youtube.com/watch?v=pvtmGU1Co4E
Eu não cheguei a assistir True Detective. Provavelmente vou ver só daqui uns anos, quando ela já estiver assim esquecida… lol
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KKkkkkk só vale a primeira temporada mesmo, a segunda é bacana, mas… sabe como é né. Já que estamos falando dele e fico feliz por ter gostado, ouça The Forgotten Lake! Esta Gold também é demais!
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Acho a voz dele muito fixe! lol
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