Música. Sempre a música. Sempre há música. Em todo lado. Mas quando é noite… Ah… A noite transforma a música. Ou os ouvidos. Potencializa uma compreensão que transcende o raciocínio. Abre portas e janelas e deixa o universo entrar. E não estamos sós, porque somos tudo e compreendemos tudo. E ela, a música, nos mostra que sempre esteve ali… Música. Sempre a música. Que sempre seja música. Que a noite sempre traga. Música.
Jauch
Chão de Giz
Zé Ramalho
Eu desço dessa solidão Espalho coisas Sobre um Chão de Giz Há meros devaneios tolos A me torturar Fotografias recortadas Em jornais de folhas Amiúde!
Eu vou te jogar Num pano de guardar confetes Eu vou te jogar Num pano de guardar confetes
Disparo balas de canhão É inútil, pois existe Um grão-vizir Há tantas violetas velhas Sem um colibri Queria usar, quem sabe Uma camisa de força Ou de vênus
Mas não vou gozar de nós Apenas um cigarro Nem vou lhe beijar Gastando assim o meu batom
Agora pego Um caminhão na lona Vou a nocaute outra vez Pra sempre fui acorrentado No seu calcanhar Meus vinte anos de boy That’s over, baby! Freud explica
Não vou me sujar Fumando apenas um cigarro Nem vou lhe beijar Gastando assim o meu batom
Quanto ao pano dos confetes Já passou meu carnaval E isso explica porque o sexo É assunto popular
No mais, estou indo embora! No mais, estou indo embora! No mais, estou indo embora! No mais!
um céu estrelado espelha minh’alma escura e fria velha e cansada pontilhada de cicatrizes pequenas e apagadas e olho para elas com um olhar que não se cala diz-me! qual a razão?
o passado é um sonho o futuro é ilusão tu segues o caminho que o destino traçou por isso, aceita aceita o teu presente pois que nele belo e decadente é onde tudo existe por Jauch
Devil’s Backbone
The Civil Wars
Oh Lord, Oh Lord, what have I done?
I’ve fallen in love with a man on the run
Oh Lord, Oh Lord, I’m begging you please
Don’t take that sinner from me
Oh don’t take that sinner from me
Oh Lord, Oh Lord, what do I do? I’ve fallen for someone who’s nothing like you He’s raised on the edge of the devil’s backbone Oh I just wanna take him home Oh I just wanna take him home
Ooooooooooo Ooooooooooo
Oh Lord, Oh Lord, he’s somewhere between A hangman’s knot, and three mouths to feed There wasn’t a wrong or a right he could choose He did what he had to do Oh he did what he had to do
Ooooooooooo Ooooooooooo
Give me the burden, give me the blame I’ll shoulder the load, and I’ll swallow the shame Give me the burden, give me the blame How many, how many Hail Marys is it gonna take?
Don’t care if he’s guilty, don’t care if he’s not He’s good and he’s bad and he’s all that I’ve got Oh Lord, Oh Lord, I’m begging you please Don’t take that sinner from me Oh don’t take that sinner from me
Não é nada de especial, veja bem. Mas pronto, é o de número cem.
Daí que eu resolvi deixar ele para o primeiro dia do ano.
Só porque sim. Fim.
Como já é de praxe (para muitos outros, ouvi dizer), resolvi, para este ano, definir algumas metas. Cá vão elas!
Um post por semana aqui no blog (menos quando falhar)
Sair mais e fotografar mais (mas fotografar menos)
Fazer um curso de desenho e praticar mais a minha pintura com Aquarela
Ler um livro por semana (vixi…)
E pronto. Acho que já está de bom tamanho.
Para garantir que eu tenho alguma chance, por menor que seja, de ler um livro por semana, decidi fazer uma lista, por ordem, dos livros que irei ler (com possíveis alterações pelo meio do caminho, já vou avisando…). Provavelmente pelo menos um post por mês será sobre as minhas leituras efetuadas nesse mesmo mês.
Se você está curioso sobre a lista, não se preocupe. Ela está logo a seguir. Aproveite a banda sonora que eu escolhi para acompanhar a leitura da lista. Tudo fica melhor com música. E como não sei quanto tempo você vai levar para chegar ao final, eu escolhi uma banda sonora com 3 horas de duração, para você poder saborear com calma e tranquilidade cada título!
Uma casa na escuridão (José Luís Peixoto).
Os despossuídos (Ursula K. Le Guin)
Por quem os sinos dobram (Ernest Hemingwai)
O Homem Invisível (H. G. Wells)
Pedagogia do oprimido (Paulo Freire)
Como desaparecer completamente (André de Leones)
Hoje está um dia morto (André de Leones)
Os despojos do dia (Kazuo Ishiguro)
As cidades invisíveis (Ítalo Calvino)
Roadside picnic (Arkadis e Bóris Strugatski)
Do androids dream of electric sheep? (Philip K. Dick)
The illustrated man (Ray Bradbury)
Fahrenheit 451 (Ray Bradbury)
Rei rato (China Miéville)
A ilha (Aldus Huxley)
A guardiã da memória (Gerson Lodi-Ribeiro)
A última expedição (Olívia Maia)
Por vós lhe mandarei embaixadores (Jorge Candeias)
The demolished man (Alfred Bester)
Martian time-slip (Philip K. Dick)
A obra ao negro (Marguerite Yourcenar)
O leitor do comboio (Jean-Paul Didierlaurent)
O Vento norte (Cláudio Villa)
Something wicked this way comes (Ray Bradbury)
Campo Total (Carlos Orsi)
História Universal da Infâmia (Jorge Luís Borges)
Reino do Amanhã (J. G. Ballard)
Terrarium (João Barreiros e Luís Filipe Silva)
Neuromancer (William Gibson)
Guia prático para cuidar de demônios (Christopher Moore)
Uma breve história da economia (Niall Kishtainy)
Contos completos e outros textos (Marcel Proust)
Contos de Ambrose Bierce (Ambrose Bierce)
Os Transparentes (Ondjaki)
Platero e eu (Juan Jamón Jimenez)
Estação onze (Emily St. John Mandel)
O encontro (Fritz Leiber)
Matadouro cinco (Kurt Vonnegut)
Vermilion sands (J. G. Ballard)
The time machine (H. G. Wells)
O que se vê da última fila (Neil Gaiman)
The big book of science fiction (Jeff VanderMeer e Ann VanderMeer)
Monalisa overdrive (William Gibson)
Zoe’s Tale (John Scalzi)
The books of EarthSea (Ursula K. Le Guin)
Minha Besta (Christopher Moore)
Agora você deve estar se perguntando: Mas essa besta não sabe contar? Um ano tem 52 semanas, não 46!
Sim, é verdade. Mas eu tenho mais alguns livros na calha, que vou ler ao mesmo tempo que os outros (sim, eu consigo), que são digitais (os da lista acima são todos livros físicos). Além disso, o Big Book Of Science Fiction e o The Books of EarthSea tem cada um umas 1000 páginas…
Com exceção do livro do Borges, eu já tenho todos os outros livros da lista…
E para o primeiro dia do ano, e para o post de número 100, é isso aí! Um grande abraço!
Eu tive mãe. E eu tive pai. Eu fui criança e ainda seria. Toda feliz e despreocupada. Mas eles aqui já não estão mais.
Meu pai partiu quando eu fui embora. Ele disse à minha mãe que era pra sempre. Ainda lembro do rosto dele na rodoviária. Eu disse adeus e nem sabia.
Minha mãe partiu algum tempo depois. A cama vazia não enchia o coração dela. Foi embora assim devagarinho. Um pouquinho todo dia.
Mas eu tive mãe e tive pai. E nesse dia, tudo o que eu queria. Era ter eles aqui, pra voltar a ser criança. Nem que fosse só uma vez mais.
Jauch
Eu tinha tanta coisa pra dizer… Mas essa dor no peito e os meus olhos marejados não deixam. Fica isso que consegui escrever por entre as gotas de chuva que cairam do meu peito. Que eu queria contar-te do meu querer. E agora só me resta adormecer, e sonhar com quando eu tinha pai e tinha mãe, e voltar a ser criança…
às vezes, já tarde da noite
o tempo, cansado de tanto sofrer
vai para longe querendo fugir de todas as estrelas do céu e do sol que a lua diz estar logo ali que viram-se para você e sorriem chamando a solidão que vive em siContinuar lendo “Às vezes a noite dura para sempre…”→
acordei de um sonho esquisito não me julgues pois vai parecer desatino mas no meu sonho eu sabia voar e pra isso bastava eu querer e acreditar
foi no meio de um jantar que desatei a voar flutuei sem rumo, sem ter onde me agarrar os outros comiam, sorriam e falavam ninguém ali pareceu se importarContinuar lendo “Lá em cima o ar sabe melhor…”→
Decididamente, a primeira… A outra, ah… Certamente sente. Mas a primeira é a primeira. Não se mente. Disso sabe toda gente. E no fim, ficaria sempre mal, porque a primeira, ainda que especial, não é “a tal”. Raras as vezes, a penúltima, nunca a última.
E a última. A última é a última. É a definitiva. É a que fica. Nada há para além da última. Nada importa para além da última. Nada sobra para ninguém, depois da última. A última vai contigo para a cova. Cova rasa ou profunda, a que te acompanha é sempre a última.Continuar lendo “Céu Rubro à Noite”→
Pensei em começar a compartilhar, com vocês, um pouco sobre o que eu penso de tudo. Aos poucos, que é para não chatear ninguém. Como gosto de séries (já viu a minha série Eu & 5 de Portugal?), resolvi criar esta. De vez em quando venho cá dar uns bitaites sobre a vida, o universo e tudo o mais. Portanto, sem mais delongas, vamos a isso.Continuar lendo “A Vida, o Universo e Tudo o Mais #1”→
Aller au delà de nos limites à travers le monde. J'en suis capable, pourquoi pas toi? Pourquoi pas nous? Ensemble nous sommes invincibles "Je suis femme and i can".
Melhores mensagens de grandes autores como Dalai Lama, Buda, Anaïs Nin, Kahlil Gibran, Hellen Keller, Horacio, Paulo Coelho, Goether, Martin Luther King y muchos más
Da forma mais espontânea possível quero passar para você a maneira como enxergo a vida, sobretudo as dificuldades e interpretações ao lidar com os muitos aspectos dela e espero que assim eu possa te acolher, através de um remédio que considero muito eficaz – as palavras, levando a mensagem de que você não está sozinho(a) ao atravessar os desafios da vida. Todos nós já passamos por algo que alguém já passou!
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